[De onde vem a nossa alimentação?] Publicidade de Alimentos

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A publicidade de alimentos influencia fortemente nossa alimentação. É bem verdade que o objetivo da publicidade de alimentos é promover produtos, serviços, marcas ou empresas do setor de alimentos e bebidas e tem como principal objetivo aumentar o lucro das instituições pela venda e promoção destes.

Você sabia que mais de dois terços dos comerciais sobre alimentos veiculados na televisão se referem a produtos ultraprocessados, como salgadinhos “de pacote”, biscoitos, bolos, cereais matinais, balas, refrigerantes, sucos adoçados, refrescos em pó e a produtos comercializados nas redes de fast-food? É tão evidente o estímulo ao consumo diário e em grande quantidade destes produtos, muitas vezes com apelo enganoso e até abusivo, que leva as pessoas a acreditarem que estes alimentos tem qualidade superior aos demais e que o seu consumo as tornarão mais felizes, atraentes, fortes ou “supersaudáveis”.

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) proíbe propagandas de alimentos enganosas (aquela que contém informação inteira ou parcialmente falsa) e abusivas (que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança). Para fortalecer os direitos do consumidor e apoiar as autoridades competentes na identificação de publicidade abusiva ou enganosa de alimentos, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), em parceria com a Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, o Programa Criança e Consumo e o Movimento Põe no Rótulo criou o Observatório de Publicidade de Alimentos (OPA).

Para conhecer mais sobre o OPA e denunciar este tipo de publicidade, acesse o site.

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